Inteligência Artificial

Regulação da inteligência artificial pode ser votada nesta terça por comissão

A comissão temporária sobre inteligência artificial deve votar nesta terça-feira (9), às 10h, o projeto de lei que regulamenta a IA no Brasil. A proposta estabelece princípios e direitos sobre o tema, além de regras para uso e fiscalização da tecnologia conforme o risco que a atividade oferece. A votação estava prevista para a última quinta-feira (4), mas foi adiada devido a uma atualização no relatório feita pelo relator.

Os membros do colegiado votarão o texto alternativo do relator, senador Eduardo Gomes (PL-TO), em substituição ao Projeto de Lei do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e a outras nove propostas que tramitam em conjunto. A comissão temporária sobre inteligência artificial é o único colegiado a analisar o projeto antes de ele ir a Plenário.

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Brasil é elogiado pelos países membros do G20 por iniciativas em medidas de integridade e inteligência artificial

Durante a Segunda Reunião Técnica do Grupo de Trabalho Anticorrupção do G20 (GTAC), ocorrida em Paris de 25 a 27 de junho, a presidência brasileira foi elogiada pelas iniciativas apresentadas em promoção da integridade, inteligência artificial e combate à corrupção. O encontro envolveu discussões sobre sanções a casos de corrupção e desafios em casos transnacionais, destacando a necessidade de cooperação internacional.

O GTAC trabalhou em diversos documentos, incluindo uma nota conceitual e um documento de referência, e enfatizou a importância da transparência e acesso à informação. O grupo também discutiu a aplicação da inteligência artificial, como a ferramenta “robô Alice” da CGU, que detecta erros e fraudes em licitações públicas.

As iniciativas brasileiras foram bem recebidas, e o GTAC propôs os Princípios de Alto Nível para incentivar medidas de integridade abrangentes. O grupo destacou que a integridade pode apoiar a sustentabilidade e enfrentar a pobreza e desigualdade.

A próxima reunião do GTAC ocorrerá em outubro em Natal, Brasil, onde serão discutidas ações anticorrupção e de promoção da integridade para um mundo mais justo e sustentável.

Inteligência Artificial e Automação melhoram a colaboração e eficiência nas equipes

Na era da digitalização acelerada, as empresas estão constantemente buscando maneiras de aprimorar a colaboração e a eficiência entre suas equipes. Nesse cenário, a tecnologia atua como um impulsionador, oferecendo ferramentas inovadoras que capacitam os profissionais a trabalharem de forma mais integrada e produtiva.

Uma pesquisa realizada pela Deloitte revelou que 74% dos entrevistados acreditam que a tecnologia melhora significativamente a sinergia entre os colaboradores. Ferramentas como videoconferências, aplicativos de mensagens instantâneas e softwares de gestão de projetos são consideradas essenciais para superar as barreiras físicas e geográficas. Agora, equipes distribuídas globalmente podem colaborar em tempo real, compartilhar ideias e tomar decisões de forma ágil, independentemente da distância física. Além disso, essas soluções estão facilitando a organização e a gestão de projetos complexos.

Com o uso de softwares de gerenciamento de tarefas e projetos, as equipes podem visualizar o progresso do trabalho, atribuir responsabilidades e acompanhar prazos de forma mais eficiente. Isso não apenas aumenta a transparência dentro da equipe, mas também ajuda a identificar e resolver potenciais gargalos antes que se tornem problemas maiores.

 

66% dos tribunais no Brasil usam inteligência artificial, aponta CNJ

Pelo menos 62 tribunais no Brasil utilizam inteligência artificial ou estão em processo de implementação dessa tecnologia, o que representa 66% do total de cortes no país.

Esses programas são aplicados para diversas finalidades, principalmente para realizar funções auxiliares de rotina, como agrupar processos, classificar documentos, identificar suspeitas de advocacia predatória, notificar sobre movimentações processuais e indexar documentos digitalizados.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mapeou 140 projetos de IA que já foram desenvolvidos ou estão em desenvolvimento. Segundo o órgão, a tendência é de uma crescente “adesão às inovações tecnológicas” nos tribunais.

Inteligência Artificial | CTIA: apresentado novo substitutivo ao PL 2338/2023 e postergação da deliberação

O senador Eduardo Gomes (PL/TO) apresentou novo substitutivo ao PL 2338/2023 (Inteligência Artificial), com emendas, no âmbito da Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial no Brasil (CTIA).

Devida a apresentação do novo texto e acordo para novas discussões da proposta, foi concedida vista coletiva ao projeto e aberto novo prazo para apresentação de emendas ao substitutivo. Além disso, ficou definida a realização de 5 audiências para debater o relatório apresentado.

Na reunião realizada nesta terça (18), o presidente da Comissão, senador Carlos Viana (PODE/MG), e o relator, reiteraram a intenção de concluir a deliberação da matéria até 17 de julho, prazo para conclusão das atividades da CTIA e véspera do recesso parlamentar, que ocorre de 18 a 31 de julho.

Comissão Debate Projetos para Regulamentação da Inteligência Artificial

Nesta terça-feira (18), a partir das 15 horas, a Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial no Brasil (CTIA) se reunirá para discutir o projeto de lei (PL 2.338/2023), apresentado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que visa regulamentar o uso da tecnologia. Esse projeto está em tramitação junto com outros nove projetos que estabelecem uma estrutura legal para o desenvolvimento e uso da IA no Brasil.

Criada em 2023, a CTIA tem a missão de analisar projetos sugeridos antes e durante os trabalhos da Comissão de Juristas (CJSUBIA), que apresentou um texto-base sobre o tema. Se aprovados, os projetos serão encaminhados para a Secretaria-Geral da Mesa.

“A regulação da inteligência artificial é uma das missões mais complexas que o Parlamento enfrenta atualmente. O desafio de propor uma norma que seja capaz de proteger suficientemente direitos e garantias e de, ao mesmo tempo, fomentar a inovação e o desenvolvimento tecnológico é enorme”, afirmou o senador Eduardo Gomes (PL-TO), relator da CTIA.

Os principais temas abordados nos projetos incluem a definição de princípios éticos para a IA, a criação de uma Política Nacional de Inteligência Artificial, a regulação do uso de IA em áreas como publicidade e justiça, além de mecanismos de governança e responsabilização. O relator destacou as vantagens da tecnologia, mas também alertou sobre os riscos, especialmente para a sustentabilidade de regimes democráticos.

“Geram preocupação as aplicações de síntese ou manipulação de conteúdo audiovisual ultrarrealista, a chamada inteligência artificial generativa. Esses sistemas podem criar imagens ou vídeos capazes de burlar verificações de identidade, permitindo a prática de fraudes diversas. Podem também ser usados para a prática de crimes contra a honra, por meio da adulteração de registros ou da criação de imagens e vídeos sintéticos, mas praticamente indistintos de gravações reais. Assim, podem enganar grande parte da população e afetar até mesmo processos eleitorais.”

Os projetos sobre IA que tramitam em conjunto abordam os seguintes temas: princípios para o uso (PLs 5.051/2019, 872/2021 e 210/2024), política nacional (PL 5.691/2019), fundamentos e diretrizes para o desenvolvimento e aplicação (PL 21/2020), uso de imagens e áudios de pessoas falecidas (PL 3.592/2023), publicidade enganosa (PL 145/2024), crime de falsa identidade (PL 146/2024) e a atuação de médicos, advogados e juízes (PL 266/2024).

Medidas Legais | Inteligência Artificial: Instituído GT para elaboração do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial

Foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) na última segunda (10), a Portaria MCTI nº 8251/2024, que institui Grupo de Trabalho de Apoio Operacional com o objetivo de propor o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA).

A PORTARIA

A medida tem o objetivo de assessorar e subsidiar a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) na apresentação de proposta de um Plano Brasileiro de Inteligência Artificial perante o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT), visando impulsionar o desenvolvimento sustentável e ético da Inteligência Artificial no Brasil.

O GT será composto pelos seguintes membros:

  • secretário-executivo do MCTI, que coordenará o grupo;
  • secretário da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Transformação Digital;
  • chefe da assessoria do CCT; e
  • um assessor especial da ministra, a ser designado pelo Secretário-Executivo.

 

O Grupo de Trabalho terá duração até 29 de julho de 2024, ocasião em que deverá ser apresentado o relatório final de seus trabalhos à Ministra. Para a realização dos trabalhos, poderão ser convidados, para fins de assessoramento e sem direito a voto, representantes de outros órgãos da esfera federal, entidades públicas e privadas e especialistas no tema.

Inteligência artificial: entenda como a tecnologia tem melhorado o transporte público

A inteligência artificial (IA) está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, e o setor de transportes não é exceção. “Essas ferramentas têm uma enorme capacidade de combinar e processar dados, permitindo identificar comportamentos, prever tendências e antecipar ações”, explica Sergio Avelleda, coordenador do Núcleo de Mobilidade Urbana do Laboratório Arq. Futuro de Cidades do Insper. “O Bilhete Único, por exemplo, coleta diariamente milhões de dados sobre perfis de viagens, horários, destinos, embarques e desembarques, que, ao serem processados, se tornam uma ferramenta para ajustar as rotas de ônibus conforme a demanda. Isso possibilita desenhar trajetos de forma mais eficiente, atender melhor a população e economizar recursos, evitando viagens desnecessárias”, acrescenta.

Além da identificação dos ônibus por GPS, que permite saber exatamente onde está o veículo, evitando que as pessoas percam tempo no ponto de ônibus, a IA também pode analisar como os deslocamentos e engarrafamentos se formam e atuar preventivamente no planejamento do tráfego, inclusive para evitar acidentes. “O cruzamento de dados de câmeras pode indicar onde estão os maiores riscos de colisões ou atropelamentos, permitindo às autoridades reduzir as velocidades ou redesenhar as faixas nesses locais”, observa.

Prevenção de sinistros
Além disso, radares podem avaliar o comportamento dos motoristas dentro do carro, especialmente se estão usando o celular, que é a terceira maior causa de acidentes, de acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet). “Esses recursos devem ser eficientes não só para aplicação de multas, mas também como ponto de controle e gestão do tráfego”, afirma. Outro benefício do uso da IA são os ônibus com sensores que “conversam” com semáforos, reduzindo o tempo de parada dos veículos.

Personalização
Ferramentas que estimam a chegada dos trens na estação, informam quais vagões estão mais vazios e acompanham o trajeto dos passageiros pelo monitoramento de câmeras já são uma realidade em cidades como São Paulo e Sorocaba. No entanto, Avelleda acredita que é possível usar a tecnologia para personalizar o serviço de transporte. A ideia é que, ao chegar ao ponto de ônibus ou estação de metrô, o sistema já “aprenda” e identifique, via celular, o destino habitual da pessoa, oferecendo status do destino e notícias preferidas durante o deslocamento.

“Hoje, já temos a capacidade de transformar um serviço de massa, o transporte público, em algo personalizado, melhorando significativamente a experiência do usuário”, revela. Ele acredita que é possível ir além, customizando o serviço para determinados nichos, inclusive com veículos menores que concorram com os carros, não com o transporte público. “Por que não identificar quem sai da região dos Jardins para a Berrini e oferecer vans, talvez por um sistema de aplicativo público com preço mais elevado, tirando carros das ruas?”, sugere Avelleda.

Outra aplicação da IA é cruzar dados do sistema de transporte com os da iluminação pública, para que a Prefeitura priorize esse serviço ao redor dos pontos de ônibus. “Também já temos semáforos inteligentes, mas precisamos acelerar a inteligência principalmente para melhorar a segurança viária”, finaliza.

Na prática
Desde maio do ano passado, o Grupo MobiBrasil utiliza a plataforma Optibus, movida por inteligência artificial e algoritmos de otimização, em suas operações de ônibus no Recife e em São Paulo para programação e planejamento das rotas. A ferramenta agiliza a criação de quadros de horários, escalas de motoristas e cobradores, e serviços de ônibus, melhorando a gestão de alocação de veículos e tripulação conforme as particularidades dos bairros, linhas e horários. “Conseguimos reduzir a ociosidade dos veículos e horas-extras”, diz Emerson Santos, gerente de planejamento da MobiBrasil, unidade da zona sul da capital paulista.

Em parceria com o app CittaMobi, a empresa planeja aprimorar novas informações para melhorar as manutenções dos veículos, tanto preventivas quanto corretivas. “Vamos utilizar esses dados para evitar falhas no processo, prevendo possíveis quebras em todos os itinerários e alocando melhor os recursos para cumprir as viagens corretamente”, explica o gerente de planejamento.

Outro exemplo vem da Empresa 1, pioneira do sistema de bilhetagem digital para transporte público no Brasil, que implementou em Florianópolis (SC) o aplicativo Floripa no Ponto com novas funcionalidades, como informar se os ônibus estão cheios, oferecer alternativas de rotas e previsões de chegada em tempo real. A ferramenta faz parte da nova versão do Sistema de Informação ao Usuário (Si.GO), uma plataforma digital de experiência do passageiro. “Essa é uma forma de estabelecer um sistema de transporte coletivo mais atrativo e sustentável”, diz Marcionilio Sobrinho, CGO da Empresa 1.

Plenário votará a regulação da Inteligência Artificial no dia 12 de junho

Em discussão no Senado desde maio do ano passado, o Marco Legal da Inteligência Artificial (PL 2338/2023), proposto pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, será votado no dia 12 de junho. A confirmação foi feita pelo relator da proposta, senador Eduardo Gomes (PL-TO), durante uma audiência pública no Conselho de Comunicação Social sobre o impacto da IA no setor. Durante a reunião, os participantes destacaram a urgência da regulação, abordando temas como direito à propriedade intelectual e rastreabilidade dos dados.

OS MEMBROS DO CONSELHO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DISCUTIRAM OS RISCOS E DESAFIOS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E DEFENDERAM A REGULAÇÃO E A RASTREABILIDADE DOS DADOS.

O Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional realizou uma audiência pública para debater o impacto da inteligência artificial no setor. Durante a reunião, o relator do projeto que regulamenta o uso da IA no Brasil, senador Eduardo Gomes, do PL do Tocantins, informou que o texto será apresentado nesta quarta-feira, 5 de junho, e votado no dia 12. A proposta é que o relatório seja discutido em uma sessão de debates temáticos no plenário no dia 10, permitindo a incorporação de sugestões até a votação final. Gomes acredita que a discussão facilitará a harmonização entre os parlamentares e promoverá um “refino no texto”. Ele também ressaltou que os desafios da inteligência artificial são uma questão global e que o Brasil deve se basear nas ações de outros países.

NVIDIA ACE: A IA generativa que cria humanos digitais perfeitos

Nesta semana, a NVIDIA anunciou a disponibilidade geral de sua Inteligência Artificial generativa ACE. Segundo o CEO da empresa,  a plataforma promete revolucionar a interação com humanos digitais. A NVIDIA prevê que os serviços gerais, a área da saúde e a indústria de jogos serão os primeiros a adotar essa tecnologia, que é capaz de criar humanos digitais perfeitos.

O NVIDIA ACE oferece um processo de integração fácil, onde a própria IA Nemotron-3 4.5B auxilia na configuração dos PCs de IA, instalando os modelos necessários, motores e dependências, e delimitando as funções da IA tanto no PC quanto na nuvem. Isso facilita todo o processo de instalação e implementação.

A NVIDIA tem ambições de dominar a fabricação com IA e expandir seu uso em outras áreas, como cirurgias médicas. Se os avanços continuarem, a empresa pode se tornar a segunda mais valiosa do mundo.

O kit de desenvolvimento do NVIDIA ACE inclui diversas ferramentas para detecção de fala, conversão e tradução, como:

  • NVIDIA Riva ASR, TTS e NMT: Reconhecimento automático de fala, conversão e tradução de texto em fala.
  • NVIDIA Nemotron LLM: Compreensão de linguagem e geração de respostas adequadas.
  • NVIDIA Audio2Face: Recriação de animação facial com base em arquivos de áudio.
  • NVIDIA Omniverse RTX: Criação de pele e cabelo realistas em tempo real.
  • NVIDIA Audio2Gesture: Geração de gestos corporais com base em faixas de áudio.
  • NVIDIA Nemotron-3 4.5B: Novo modelo de linguagem pequena (SLM) desenvolvido para a integração de PCs RTX AI com os recursos de IA generativa da NVIDIA.

Jensen Huang espera que interagir com NPCs humanos digitais seja tão natural quanto interagir com humanos reais. Se o NVIDIA ACE alcançar essa revolução, a empresa deve impulsionar ainda mais seu valor de mercado e continuar com os planos de expansão em Taiwan.

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