Federação Assespro

Regulação da inteligência artificial pode ser votada nesta terça por comissão

A comissão temporária sobre inteligência artificial deve votar nesta terça-feira (9), às 10h, o projeto de lei que regulamenta a IA no Brasil. A proposta estabelece princípios e direitos sobre o tema, além de regras para uso e fiscalização da tecnologia conforme o risco que a atividade oferece. A votação estava prevista para a última quinta-feira (4), mas foi adiada devido a uma atualização no relatório feita pelo relator.

Os membros do colegiado votarão o texto alternativo do relator, senador Eduardo Gomes (PL-TO), em substituição ao Projeto de Lei do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e a outras nove propostas que tramitam em conjunto. A comissão temporária sobre inteligência artificial é o único colegiado a analisar o projeto antes de ele ir a Plenário.

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Comissão aprova projeto com medidas para fortalecer investigação de crimes cibernéticos

A Comissão de  Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou o Projeto de Lei 537/24, que prevê que a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS) inclua, entre seus objetivos, medidas para fortalecer a prevenção, investigação e repressão aos crimes cibernéticos, especialmente os que tenham repercussões sociais violentas. A proposta, de autoria do deputado Rodrigo Gambale (Pode-SP), continua em análise na Câmara dos Deputados. O texto é voltado para o combate aos crimes que usam a internet para recrutar pessoas ou organizar atos de violência extrema, como ataques a escolas. A proposta determina ainda que o Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) inclua entre os critérios de aplicação dos recursos as metas e os resultados relativos à prevenção, investigação e repressão aos crimes cibernéticos com repercussões sociais violentas.

Christian Tadeu presidente da Federação Assespro participa de audiência pública sobre capacitação de mão de obra no Senado

O presidente da Federação Assespro, Christian Tadeu, esteve em Brasília na manhã desta quarta-feira, participando da audiência pública interativa da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado Federal.
A audiência teve como foco o debate sobre a escassez de profissionais qualificados na área de TI no Brasil. Nesse contexto, o FAP é um dos exemplos nacionais de oportunidades para jovens e adultos que recebem formação em Front e Back End nas empresas parceiras.

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Audiência pública da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informática do Senado Federal

A Federação Assespro, representada pelo presidente Christian Tadeu, participou juntamente com outras entidades como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Google, Associação das Empresas de Software (ABES), Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), Centro de Excelência em Tecnologia de Software do Recife e Associação Brasileira de Startups (ABStartups), para a audiência pública interativa da Comissão de Ciência e Tecnologia. O objetivo foi discutir os desafios à inovação tecnológica no país, com foco na escassez de profissionais de tecnologia da informação.

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Federação Assespro participa de 2ª audiência pública para debater o PL 2338/2023

Nesta terça (02), a Federação Assespro foi representada por Jean Paul Neumann, coordenador do Grupo de Trabalho de IA da entidade, na segunda audiência pública destinada a debater o substitutivo do PL 2338/2023 (Inteligência Artificial), no âmbito da Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial no Brasil – CTIA.

🗣️ Na ocasião, Neumann destacou que a inteligência artificial impulsiona mudanças que podem gerar inovações marcantes, sejam em economia, saúde pública e educação. No entanto, salientou que a proposta traz preocupações éticas sobre privacidade, viés algorítmico, segurança cibernética, dentre outros. Nesse sentido, afirmou que a gestão desses desafios requer políticas cuidadosas, baseada na segurança jurídica e compromisso com a ética na tecnologia, para garantir que os benefícios da IA sejam distribuídos de maneira justa e equitativa. Ademais, ressaltou que a atual proposta é bastante restritiva e, assim, sugeriu que o novo texto de regulamentação a ser apresentado seja mais pragmática e baseada em princípios gerais.

Governança

O representante da Federação Assespro defendeu que é preciso de uma legislação que garanta a segurança dos sistemas e atue em atendimento aos direitos das pessoas afetadas. No entanto, destacou que o projeto é burocrático, denso, complexo e custoso, em comparação com outras legislações já vigentes que mitigam os riscos, como o Código Civil, LGPD, Código de Defesa do Consumidor, dentre outras. Assim, enfatizou que é importante balancear os riscos da IA sem promover uma regulação e governança excessiva que afugenta investimentos em tecnologias, cria barreiras para entrada no mercado e favoreça as grandes empresas que possuem recursos para cumprir as regulamentações.

Para mais, ponderou que a indústria é a principal fonte de uso da inteligência artificial no Brasil, reforçando a utilização do sistema na economia e no setor produtivo do país. Trouxe ainda a informação de que o Brasil é dependente de modelos de inteligência artificial de outros países, salientando que é preciso desenvolver uma legislação que se adapta as constantes evoluções do setor e que possa impactar positivamente nos custos de treinamento de modelos de IA de última geração e que incentiva.

Avaliação de Impacto Algorítmico

Ponderou que a exigência de profissionais qualificados pode ser onerosa e exigir uma capacitação que nem todas as empresas possuem. Além disso, apontou que o processo contínuo de avaliação e monitoramento pode ser demorado, reduzindo a capacidade das empresas de reagir rapidamente.

Medidas de governança para Sistemas de IA de Propósito Geral e Generativa

Ressaltou que a exigência de testes e análises contínuas para identificar e mitigar riscos pode ser um processo complexo e custoso. Ademais, frisou que a necessidade de conformidade com regulações tão detalhadas pode desincentivar a inovação em sistemas de IA generativa, onde a capacidade de experimentar novas abordagens são cruciais.

Impacto na Indústria de Software e Inovação

Salientou que a proposta aumenta o custo de desenvolvimento, traz uma limitação das inovações e causa a fuga de talentos e novos empreendimentos.

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#Tecnologia

#Inovação

#CooperaçãoInternacional

#5G

Brasil é elogiado pelos países membros do G20 por iniciativas em medidas de integridade e inteligência artificial

Durante a Segunda Reunião Técnica do Grupo de Trabalho Anticorrupção do G20 (GTAC), ocorrida em Paris de 25 a 27 de junho, a presidência brasileira foi elogiada pelas iniciativas apresentadas em promoção da integridade, inteligência artificial e combate à corrupção. O encontro envolveu discussões sobre sanções a casos de corrupção e desafios em casos transnacionais, destacando a necessidade de cooperação internacional.

O GTAC trabalhou em diversos documentos, incluindo uma nota conceitual e um documento de referência, e enfatizou a importância da transparência e acesso à informação. O grupo também discutiu a aplicação da inteligência artificial, como a ferramenta “robô Alice” da CGU, que detecta erros e fraudes em licitações públicas.

As iniciativas brasileiras foram bem recebidas, e o GTAC propôs os Princípios de Alto Nível para incentivar medidas de integridade abrangentes. O grupo destacou que a integridade pode apoiar a sustentabilidade e enfrentar a pobreza e desigualdade.

A próxima reunião do GTAC ocorrerá em outubro em Natal, Brasil, onde serão discutidas ações anticorrupção e de promoção da integridade para um mundo mais justo e sustentável.

Inteligência Artificial e Automação melhoram a colaboração e eficiência nas equipes

Na era da digitalização acelerada, as empresas estão constantemente buscando maneiras de aprimorar a colaboração e a eficiência entre suas equipes. Nesse cenário, a tecnologia atua como um impulsionador, oferecendo ferramentas inovadoras que capacitam os profissionais a trabalharem de forma mais integrada e produtiva.

Uma pesquisa realizada pela Deloitte revelou que 74% dos entrevistados acreditam que a tecnologia melhora significativamente a sinergia entre os colaboradores. Ferramentas como videoconferências, aplicativos de mensagens instantâneas e softwares de gestão de projetos são consideradas essenciais para superar as barreiras físicas e geográficas. Agora, equipes distribuídas globalmente podem colaborar em tempo real, compartilhar ideias e tomar decisões de forma ágil, independentemente da distância física. Além disso, essas soluções estão facilitando a organização e a gestão de projetos complexos.

Com o uso de softwares de gerenciamento de tarefas e projetos, as equipes podem visualizar o progresso do trabalho, atribuir responsabilidades e acompanhar prazos de forma mais eficiente. Isso não apenas aumenta a transparência dentro da equipe, mas também ajuda a identificar e resolver potenciais gargalos antes que se tornem problemas maiores.

 

66% dos tribunais no Brasil usam inteligência artificial, aponta CNJ

Pelo menos 62 tribunais no Brasil utilizam inteligência artificial ou estão em processo de implementação dessa tecnologia, o que representa 66% do total de cortes no país.

Esses programas são aplicados para diversas finalidades, principalmente para realizar funções auxiliares de rotina, como agrupar processos, classificar documentos, identificar suspeitas de advocacia predatória, notificar sobre movimentações processuais e indexar documentos digitalizados.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mapeou 140 projetos de IA que já foram desenvolvidos ou estão em desenvolvimento. Segundo o órgão, a tendência é de uma crescente “adesão às inovações tecnológicas” nos tribunais.

Brasil perde duas posições no ranking de competitividade global e ocupa o 62º lugar

O Brasil caiu para a 62ª posição no ranking de competitividade global de 2024, produzido pelo Instituto Internacional de Desenvolvimento Gerencial (IMD). Este é o pior desempenho do país nos últimos anos, ficando apenas cinco posições acima da última colocada, Venezuela, em uma lista que avalia 67 países.

 

De acordo com a análise do IMD, o Brasil apresentou piora em itens como eficiência governamental e infraestrutura em relação ao ano passado, quando ocupava a 60ª posição. O país manteve-se estável em eficiência empresarial (61º) e teve sua melhor colocação em performance econômica (38º). O relatório explica que “o resultado deste último indicador pode ser atribuído ao crescimento da oferta de empregos e à queda da inflação”.

Entre os destaques positivos da avaliação brasileira estão subsídios governamentais (4º), crescimento de longo prazo do emprego (5º), crescimento do PIB real per capita (5º), fluxo de investimento direto estrangeiro (5º) e energias renováveis (5º). No entanto, o país obteve os piores resultados em educação em gestão (67º), habilidades linguísticas (67º), dívida corporativa (67º), habilidades financeiras (66º), educação básica e secundária (66º) e educação universitária (66º).

Hugo Tadeu, professor e diretor do Núcleo de Inovação e Tecnologias Digitais da Fundação Dom Cabral (FDC) e líder da pesquisa no Brasil, ressalta que “a competitividade de uma economia não se resume ao PIB e à produtividade, visto que as empresas também têm que lidar com aspectos políticos, sociais e culturais”. Ele destaca a importância de os governos fornecerem um ambiente favorável ao desenvolvimento e crescimento de negócios, com infraestrutura, instituições e políticas eficientes.

Em 2020, o Brasil alcançou sua melhor posição no ranking do IMD nos últimos cinco anos, ocupando o 56º lugar. Desde então, houve uma queda constante, passando pelas posições 57, 59, 60 e, finalmente, 62 em 2024.

Singapura lidera o ranking

Singapura alcançou a primeira posição no ranking geral, subindo três lugares em relação a 2023 e desbancando a Suíça (2º), a Dinamarca (3º) e a Irlanda (4º), que anteriormente ocupavam a 3ª, 1ª e 2ª posições, respectivamente. Pequenas economias como essas se destacam devido à boa estrutura institucional e ao uso eficiente do acesso a mercados e parceiros comerciais. Singapura se tornou um centro internacional na Ásia, graças à sua infraestrutura tecnológica avançada, instituições sólidas e um mercado atraente com empregos, inovação e oportunidades.

Força europeia e presença no Oriente Médio

O continente europeu tem forte presença nas primeiras colocações do ranking. A Suíça lidera em eficiência governamental e infraestrutura, com uma malha ferroviária bem desenvolvida e políticas de transporte que aumentam sua atratividade para negócios e mobilidade sustentável. A Dinamarca ocupa o primeiro lugar em eficiência empresarial, oferecendo um ambiente seguro, flexível e com custos baixos para novos empreendimentos.

Os Emirados Árabes Unidos, em 7º lugar, são o único país do Oriente Médio entre os primeiros colocados. O país se destaca pela performance econômica (2º) e eficiência governamental (4º), impulsionada pela simplificação e digitalização de processos administrativos.

Latinos e africanos no fim da lista

Os dez piores classificados são, em sua maioria, países da América Latina e África, incluindo o Brasil, com alguns da Ásia e do Leste Europeu. A África do Sul, atual membro do BRICS, está na 60ª posição, com seu melhor desempenho em eficiência empresarial (48º). O país possui uma economia em rápido crescimento e é uma porta de entrada para mercados da África Subsaariana.

Inteligência Artificial | CTIA: apresentado novo substitutivo ao PL 2338/2023 e postergação da deliberação

O senador Eduardo Gomes (PL/TO) apresentou novo substitutivo ao PL 2338/2023 (Inteligência Artificial), com emendas, no âmbito da Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial no Brasil (CTIA).

Devida a apresentação do novo texto e acordo para novas discussões da proposta, foi concedida vista coletiva ao projeto e aberto novo prazo para apresentação de emendas ao substitutivo. Além disso, ficou definida a realização de 5 audiências para debater o relatório apresentado.

Na reunião realizada nesta terça (18), o presidente da Comissão, senador Carlos Viana (PODE/MG), e o relator, reiteraram a intenção de concluir a deliberação da matéria até 17 de julho, prazo para conclusão das atividades da CTIA e véspera do recesso parlamentar, que ocorre de 18 a 31 de julho.

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